terça-feira, 24 de janeiro de 2012

E ando tão romântica, tão submersa em sonhos e fantasias. Mas isso não é novidade. Percebo que sempre fui assim, desde meu passado (muito recente) infantil. É assustadora a percepção das fantasias e sonhos que sempre me acompanharam. Um mundo à parte. Mas, ultimamente, tenho me sentido mais distante da minha própria vida, uma espécie de narradora-observadora, que ao contrário do narrador-observador propriamente dito, participo sim, mas na categoria de quem narra, também observo, e parece que saio de mim e observo a mim mesma. Mas a sensação que tenho é sempre muito boa, me delicio com o hoje, com as pessoas que chegam, com as descobertas que me ajudam a fazer sobre mim, com as marcas que já vão deixando. Mas como todo bom romântico, a nostalgia também não me esquece, e aí é que pareço ganhar o papel de espectadora, quando comparo, quando uma cena do hoje me leva ao passado, um tão importante e doce quanto o outro... Meus sonhos e minhas expectativas para o que quero para mim podem ser muito boas, mas nada como o prazer das surpresas, dos caminhos que a sua vida toma, de outros sonhos que surgem, ou mudam de posição...


12/12/2011
Andreia Almeida

"De onde vem essa loucura santa, ninguém sabe explicar, dizer o que é normal, fantasia ou vida real"... (Fantasia real - Biafra)

Nenhum comentário:

Postar um comentário