quarta-feira, 24 de abril de 2013

Não importa o desfecho, se entre vivos e feridos, terminam todos bem. Acredito mesmo na ideia de que as histórias que se cruzam, precisavam se encontrar. Encontram-se, deixam  o que precisavam deixar, e ficam assim, ligadas para sempre, de alguma forma, mesmo que seja só por aquilo que provocaram uma na outra. Às vezes, cruzam-se somente porque alguns dos personagens precisavam de um despertar, e pode ser que no final, uns pareçam mais felizes que outros, mas o que... mesmo aquele que parece perder, ganha. Ganha quando descobre em si mais coisas boas do que sempre percebeu. Sente-se feliz pela história alheia, e que, sabe ele, pode ter ajudado, mesmo que alguma coisa nele tenha sido sacrificada. Mas essa capacidade de, mesmo na tristeza, alegrar-se pela felicidade do lado, ah, isso faz crescer, renascer, reviver. Renascer no genuíno olhar de quem reconhece o amor e torce por ele de qualquer forma. Nessas horas, não é mais um personagem, está mais para um narrador-observador, aquele olhar distante, mas ciente da sua participação, do seu crescimento, do nosso. É isso a verdadeira vida e o verdadeiro crescimento, ser feliz na dor e na perda, sorrir com um ganho, mesmo que não seja o seu, ir além... saber que quando o olhar é bonito, e puro, todos saem ganhando, e uma hora será a sua vez!!!

Andreia Almeida - ilusões perdidas, coração que se renova.



"É preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir"...
"Cada um de nós compõe a sua própria história e cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz"...

domingo, 21 de abril de 2013

Nota: não esquecer de confiar na minha intuição!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Hoje falei tanto sobre você, que você não parecia mais tão longe. Na verdade nunca esteve. É engraçado, quando a conquista realmente acontece, a distância não provoca esquecimento, ela parece aumentar a saudade.  E já que passei o dia falando, cheguei com vontade de escrever também sobre você. Mas veja só que ironia, Vinicius é meu preferido nesses assuntos... como há desencontros... você também dá sinais de saudade, mas não acredito que seja de mim.. Ah, Drummond, nunca fui muito fã daquele seu poema... mas, às vezes, a vida parece mesmo uma "quadrilha". Mas é o poetinha que  nos faz não perder as esperanças, essa mesma vida, ainda é, apesar de tudo, "a arte do encontro"..... e que arte!!!! Que arte difícil e delicada essa que nos deixa na dúvida sobre o bem daquilo que vivemos. Quando surge alguém assim, que deixa seu riso e seu encanto nos lugares por onde passamos, as lembranças tornam-se traiçoeiras, brigam incansavelmente com a razão que nos diz e repete que o melhor talvez seja esquecer. Esquecer? Mas como? E o que eu faço com tudo que me lembra você? Quando o coração teima em recordar, qualquer sinal é pretexto para trazer-te de volta. Você aparece em uma música, em um lugar, uma conversa, um livro, um filme... um outro casal. O tempo nos deixa dúvida sobre, inclusive, o que existiu de fato: encontro, um pseudo-encontro, ou um encontro sim, mas que de tão rápido, deixou o vazio que incomoda. Só sei que passa. Terá outra chegada, embora ela não tenha sido esperada, mas deve haver... e assim, quando eu menos esperar, pode ser que você esteja realmente bem mais distante... Não que seja esquecido, não, provavelmente não será, nem eu quero que seja, mas já não terá a força que tem agora, lembrarei com outro olhar e outro sorriso, porque uma nova vivência ganhará o espaço que agora eu não sei como ocupar... 

Andreia Almeida