segunda-feira, 22 de agosto de 2011



É assim que ela chega... procurando espaço, esperando o momento, revela-se aos poucos, às vezes sem que o dono da casa perceba... e vai se fazendo mais forte e mais presente desempenhando o papel que lhe cabe: ilumina o que parecia escuro, reanima o que parecia morto, e faz maior e melhor aquilo que é essencial à vida! Seja bem-vinda sempre, minha esperança!

Andreia Almeida

Créditos - Fotografia: Nadja Mara

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sinto sim que cresço um pouquinho a cada queda, como uma criança, que chora ao cair da bicicleta, faz birra dizendo que cansou e depois volta pra tentar novamente. Não gosto dessa dor, mas a calma que vem depois dela, seja lá de que forma for, me reconforta... e me faz sentir mais forte... não sei se morre alguma coisa em mim, ou se nascem outras, mas quero pensar que nesse processo estou crescendo... não sei se vou perdendo a capacidade de sonhar... e também não sei se lamento por isso, talvez a dosagem dos sonhos seja muito grande, e o que eu precise seja mesmo um encontro com a realidade. E esse encontro às vezes é doloroso, como é... mas talvez também necessário...

Andreia Almeida
Senhor, obrigada, porque entre todos os dons, me deste a capacidade de amar... e perdoar... e esquecer... e recomeçar e reconhecer todos os milhões de presentes que colocas na minha vida... de anjos... de amigos-irmãos ... me deste a capacidade de perceber como me amas através do outro... como o bem, apesar de todo maldade e mesquinhez, existe...

Andreia Almeida
Também cansa saber que o padrão é o padrão da perfeição. Mas há de existir um olhar que não busque só isso, que se demore mais, e que se demorando, encontre algo que se buscava.

Andreia Almeida

sábado, 13 de agosto de 2011

Recomeço II

E, desde ontem à noite, mais um recomeço se dá nas pequenas-grandes coisas dessa minha pequena-grande vida. Pessoas novas e junto com elas novas descobertas. Quebra de velhos preconceitos que insistem em nos seguir. "E a vida é tão rara"......... se faz tão rara, tão cara, mas tão ao nosso alcance... Desde ontem sorrio fácil, sorrio com olhares novos, com sorrisos que chegam e ficam pelo tanto que marcam. Com gestos simples e acolhedores, aqueles que aquecem nosso coração... :) Hoje, em especial, foi a dança que fez algo por mim, ela, irmã inseparável da minha outra paixão - a música. Me conquista quando danço e quando enche meus olhos quando só observo o espetáculo que é a transformação que se dá através dela: o novo ânimo que nasce, a igualdade que semeia entre aqueles que se entregam a ela, a liberdade que nasce de simplesmente ser e estar. Ser e estar presente, autêntico, envolvido e entregue.

Andreia Almeida

sexta-feira, 12 de agosto de 2011


Hora de retomar aquilo que era meu objetivo inicial. ÀS vezes as coisas vão mudando e saindo do nosso controle sem que a gente perceba, e aquilo que estava em primeiro plano, nem sabemos aonde foi parar. Pois que eu volte a ele e o retome com o mesmo empenho, com a mesma alegria, com a mesma disposição, como se ele fosse o que mais importa, porque vai ver é mesmo. Acredito que realizações grandiosas são aquelas que mesmo pequenas, são feitas pelos outros. Principalmente aquilo que no momento é difícil eles fazerem sozinhos. Com meu trabalho é assim, com meus amigos é assim, com a minha família é assim ( e eles estão tão perto e às vezes os deixo ficar tão longe...)e vão ficando longe porque começo a me dar muita atenção, a me preocupar demais com os meus sonhos, com as minhas necessidades... Até quero pensar nas minhas necessidades, mas naquelas mais simples, que dependem exclusivamente de mim. As outras, as que não dependem, vou colocá-las cada vez mais para a gaveta das coisas arquivadas. Quero mesmo é encontrar essas grandes-pequenas realizações diárias. Olhares que me buscam, amigos querendo colo, família querendo presença. Até quero uma grande causa, mas aquela que só eu e a pessoa sabemos a importância. E uma grande causa pode ser um amor que posso incentivar o outro a ir atrás, uma reconciliação que espera ansiosamente o momento de acontecer. Um joguinho de futebol de criança, que pra ele é um fracasso... uma conversa com um senhor ou senhora que surge no nosso caminho e que, sem percebermos e esperarmos, são eles que realizam essa "grande" causa, num café da manhã em que "coincidentemente" sentamos ao seu lado e ele começa a falar daquilo que precisamos ouvir sem que tenhamos contado nada sobre nós. Ah... mas deve ser a experiência deles que faz com que percebam mesmo até aquilo que não falamos... deve ser a experiência que deu a eles a sabedoria e a perspicácia de ler os olhares antes das palavras... e como sabem respondê-los... e assim... vou encontrando meu caminho, fugindo do que eu achava que era mais importante, e encontrando o que, ironicamente, era realmente essencial...

Andreia Almeida

terça-feira, 2 de agosto de 2011



Amo a dança porque ela parece ser a forma mais bonita e expressiva de dizer ao mundo: - não estou nem aí p os preconceitos, p as discriminações e para qualquer coisa que venha denegrir o que o ser humano é. Isso aqui é VIDA, porque vida é isso: sentimentos, esperança, entrega, energia, respeito ao outro, respeito ao seu espaço, ao que ele é. - Dançar é renovar tudo que há de bom, é ser livre, leve e feliz!!! :)