sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Hora de retomar aquilo que era meu objetivo inicial. ÀS vezes as coisas vão mudando e saindo do nosso controle sem que a gente perceba, e aquilo que estava em primeiro plano, nem sabemos aonde foi parar. Pois que eu volte a ele e o retome com o mesmo empenho, com a mesma alegria, com a mesma disposição, como se ele fosse o que mais importa, porque vai ver é mesmo. Acredito que realizações grandiosas são aquelas que mesmo pequenas, são feitas pelos outros. Principalmente aquilo que no momento é difícil eles fazerem sozinhos. Com meu trabalho é assim, com meus amigos é assim, com a minha família é assim ( e eles estão tão perto e às vezes os deixo ficar tão longe...)e vão ficando longe porque começo a me dar muita atenção, a me preocupar demais com os meus sonhos, com as minhas necessidades... Até quero pensar nas minhas necessidades, mas naquelas mais simples, que dependem exclusivamente de mim. As outras, as que não dependem, vou colocá-las cada vez mais para a gaveta das coisas arquivadas. Quero mesmo é encontrar essas grandes-pequenas realizações diárias. Olhares que me buscam, amigos querendo colo, família querendo presença. Até quero uma grande causa, mas aquela que só eu e a pessoa sabemos a importância. E uma grande causa pode ser um amor que posso incentivar o outro a ir atrás, uma reconciliação que espera ansiosamente o momento de acontecer. Um joguinho de futebol de criança, que pra ele é um fracasso... uma conversa com um senhor ou senhora que surge no nosso caminho e que, sem percebermos e esperarmos, são eles que realizam essa "grande" causa, num café da manhã em que "coincidentemente" sentamos ao seu lado e ele começa a falar daquilo que precisamos ouvir sem que tenhamos contado nada sobre nós. Ah... mas deve ser a experiência deles que faz com que percebam mesmo até aquilo que não falamos... deve ser a experiência que deu a eles a sabedoria e a perspicácia de ler os olhares antes das palavras... e como sabem respondê-los... e assim... vou encontrando meu caminho, fugindo do que eu achava que era mais importante, e encontrando o que, ironicamente, era realmente essencial...
Andreia Almeida
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