Não importa o desfecho, se entre vivos e feridos, terminam todos bem. Acredito mesmo na ideia de que as histórias que se cruzam, precisavam se encontrar. Encontram-se, deixam o que precisavam deixar, e ficam assim, ligadas para sempre, de alguma forma, mesmo que seja só por aquilo que provocaram uma na outra. Às vezes, cruzam-se somente porque alguns dos personagens precisavam de um despertar, e pode ser que no final, uns pareçam mais felizes que outros, mas o que... mesmo aquele que parece perder, ganha. Ganha quando descobre em si mais coisas boas do que sempre percebeu. Sente-se feliz pela história alheia, e que, sabe ele, pode ter ajudado, mesmo que alguma coisa nele tenha sido sacrificada. Mas essa capacidade de, mesmo na tristeza, alegrar-se pela felicidade do lado, ah, isso faz crescer, renascer, reviver. Renascer no genuíno olhar de quem reconhece o amor e torce por ele de qualquer forma. Nessas horas, não é mais um personagem, está mais para um narrador-observador, aquele olhar distante, mas ciente da sua participação, do seu crescimento, do nosso. É isso a verdadeira vida e o verdadeiro crescimento, ser feliz na dor e na perda, sorrir com um ganho, mesmo que não seja o seu, ir além... saber que quando o olhar é bonito, e puro, todos saem ganhando, e uma hora será a sua vez!!!
Andreia Almeida - ilusões perdidas, coração que se renova.
"É preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir"...
"Cada um de nós compõe a sua própria história e cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz"...
A coisa fica interessante quando você se dá conta que o observador, mesmo colocando-se apenas como alguém que observa, influencia o objeto observado (seja ele uma pessoa ou situação). Não sei de quem você estava falando, mas, nesse momento em que você observava (e achava que apenas observava), sua presença contribuiu e foi um agente ativo na felicidade observada.
ResponderExcluirNão existe nada no mundo que esteja desconectado. Estamos todos imersos na mesma rede. Tudo o que fazemos possui consequências.
Nesse caso, no seu caso, foi uma boa consequência. :)
Ô bicho lindo... :] rs... minha presença contribuiu sim para essa felicidade... rs... e não só agora que assumi o papel de observadora, como se tivesse saído de dentro do livro e estivesse cá fora vendo todos os personagens (inclusive eu mesma), e analisando o enredo como um todo. Mas principalmente quando estive lá, como personagem. :] E como faz diferença qdo há essa mudança de papel.. quando você sai da trama, parece que tudo fica mais claro e a história ganha todo o seu sentido. :]
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