segunda-feira, 17 de maio de 2010
Uma bobinha... tenho a impressão de que às vezes serei sempre a mesma bobinha de nove, treze, quinze anos de idade... a mesma que sonhava com príncipe.. Com um amor puro e diferente, com muito romantismo... a mesma que fantasia tudo, que vê as coisas muito mais bonitas do que são de fato. Acho que o melhor, enquanto não desço das nuvens, é não sonhar tanto. Mas todo grande sonhador, em especial os da minha espécie, tem os sonhos como vício. Não sabem viver sem ele, e recorrem a ele sem perceber. Do tipo de sonhador exagerado, que vê tudo, tudo com os olhos da fantasia... onde um beijo não é só um beijo, um olhar não é só um olhar, uma conversa não é só uma conversa. É sonhar tanto, é esse mundo à parte que me faz mal. Cresci, assumi responsabilidades e esqueci que ele não existia, esqueci que era criação minha, só minha... saí dos livros e das novelas procurando os seres imaginários no mundo real. Mas eles não existem...
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